NOSSA HISTÓRIA

A Convenção Batista Piauiense, fundada em 29 de março de 1956, teve sua origem na extinta Convenção Batista Piauí/Ceará. Por deliberação daquela Convenção, tomada em Assembléia Geral, realizada na Primeira Igreja Evangélica Batista de Teresina, nos dias 30 de outubro a 02 de novembro de 1955, foi autorizada a Junta Executiva a se reunir extraordinariamente com o fim especial de estudar a dissolução daquele trabalho Convencional com o desmembramento das igrejas de setor Ceará e do setor Piauí para que cada Campo organizasse os seus respectivos trabalhos Convencionais por Estado. Vale ressaltar que o Estado do Piauí já existia um trabalho Convencional Batista denominado Convenção Batista Piauí/Maranhão, ligada à Segunda Igreja Batista de Teresina e à Missão Conservadora de Chicago. O trabalho da extinta Convenção Batista Piauí/Ceará estava ligado à Junta de Richmond, da Convenção Batista dos Estados Unidos.

A reunião organizadora da Convenção Batista Piauiense foi dirigida pelo Pr. Samuel Oliver. Igrejas presentes: Primeira Igreja Batista de Campo Maior e a Primeira Igreja Batista de Teresina. A Igreja Batista Memorial (Z.C.Taylor) de Parnaíba, não esteve representada. Presentes os irmãos: Pr. José Moreira e Silva, P. John Oliver, Dr. João Martins de Morais, Dr. Lourival Lira Parente, Josué Soares de Oliveira, Amâncio Batista Calland, Mis. Peggy Pemble, Sra. Virginia Oliver. Mis. Everett Buddin. Evang. Manoel Nazário e Elias Mangabeira, Srta. Rosa Martins e Ditimar Sousa Brito. Atuou como Secretário “ad hoc”, o irmão Amâncio Batista Calland.

A primeira Diretoria foi composta desta forma: Presidente: Pr. John Samuel Oliver, Vice-Presidente: Dr. João Martins de Morais, Primeiro Secretário: Pr. José Moreira, Segundo Secretário: Dr. Ditimar Sousa Brito, Tesoureiro: Mis. Everett Bundim.

Até 1998 a Convenção recebeu ajuda financeira da Missão Batista Equatorial do Brasil – EUA. Em 1999 passou a andar com seus próprios recursos graças à cooperação das igrejas arroladas à Convenção, através do Plano Cooperativo, Missões Estaduais, Junta de Missões Nacionais e com o aluguel do Prédio, herança da Missão.

Durante muitos anos o trabalho convencional foi dirigido por Secretários Executivos americanos. Podemos destacar: Donald Spiegel, Peggy Pemble, Orman Gwynn e Samuel Karmac. Nas últimas décadas, a Secretaria Geral passou para brasileiros: Raimundo Goodgloves, Manoel Alves Feitosa, Joel Ferreira Silva, Francisco de Assis, Florêncio Ribeiro de Carvalho, José Francisco Brito, José Milton Araújo do Monte e recentemente Valdinar de Santana Leão.

A última década, iniciada exatamente na celebração do centenário da nossa primeira igreja, pode ser definida como a década da Expansão, dado o grande número de congregações iniciadas, novos obreiros despertados e ênfase no crescimento numérico das igrejas; exemplo deste último ponto foram as Consultas Missionárias, realizadas em 2010 e 2011. Estes esforços visavam o alcance de todas as cidades sem a presença batista, aumento da presença batista nas cidades mais populosas com a plantação de segundas igrejas, e alcance da Zona Rural. No tocante às cidades pioneiras, vimos o número de cidades sem a presença batista cair de mais de 100 em 2004 para menos de 80 em 2014. Tantos inícios nos fazem prever que, se a década ora encerrada foi a da expansão, a que se inicia será a da CONSOLIDAÇÃO.

Nos últimos dois a nós, podemos considerar que avançamos um pouco mais, temos agora apenas 25 cidades para serem alcançadas. A tarefa de alcançar estas cidades é de todos nós, não é de uma Convenção ou Junta Missionária. Plantar, consolidar, revitalizar outras igrejas é tarefa de cada crente batista nesse estado. E só conseguiremos isso se nos unirmos com humildade na total dependência de Deus, ciente de que tudo que sou pertence a Ele; com Mansidão abrir mão do nosso conforto em favor dos que necessitam de nós, nos colocando como suporte, sem reclamar.